Nota de falecimento

Faleceu na manhã deste domingo (15/03), aos 63 anos, Luiz Felippe de Moraes Neto, subprefeito do Butantã entre os anos de 2012 e 2013. Luiz Felippe morreu em casa, na região do Jardim Previdência, Butantã, de causas naturais ainda não definidas. Era casado com Maria Lúcia Ramos Bellenzani e deixa três filhos, Victor, Flora e Estella.

Luiz Felippe de Moraes Neto era arquiteto e urbanista, formado em 1976, pela FAU Braz Cubas. Funcionário concursado da Prefeitura de São Paulo, servia o município desde 1982. Como subprefeito do Butantã, Neto representou a região no Conselho Gestor do Campus USP da Capital em 2013.

Na Prefeitura começou na Secretaria da Família e do Bem Estar Social, onde atuava na zona leste da cidade. Trabalhou na Secretaria Municipal de Cultura onde chefiava o departamento do Patrimônio Histórico, passando pelos Departamentos das Casas de Cultura e de Bibliotecas Públicas.

Atuou na estruturação do Departamento de Políticas Públicas da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Em 1993, voltou para a Secretaria de Cultura, como Diretor do Departamento do Patrimônio Histórico, da Divisão de Iconografia e Museus. Em seguida fez parte da Supervisão de Serviços Públicos na Subprefeitura Butantã. Saiu em 2002 para estruturar a Subprefeitura de Parelheiros, onde atuou por diversos setores, inclusive como Coordenador de Projetos e Desenvolvimento Urbano – CPDU.

Desde 2009, estava na Subprefeitura Butantã como Arquiteto e Urbanista, desenvolvendo projetos e mantendo contato direto com a comunidade da região, coordenando as reuniões mensais do CADES, e participando ativamente das reuniões dos conselhos gestores do Sapé e Viela da Paz.

Como subprefeito do início de 2012 até o fim de 2013, deixou marcas de sua administração, destacando-se a grande abertura à participação popular nas decisões da administração, fruto de uma de suas principais características pessoais: o entusiasmo em tudo o que fazia. Entre suas realizações mais palpáveis temos a Ciclovia Pirajussara, antigo anseio da população do Butantã que ele, com criatividade e ousadia, tirou do papel.

O nome do equipamento cicloviário é inspirado em um desejo várias vezes manifestado por Luiz Felilpe, o de que a avenida Eliseu de Almeida tenha seu nome alterado, passando a se chamar também de Av. Pirajussara.

Motociclista incansável, sempre que podia descia a serra em duas rodas rumo ao litoral Norte. Roqueiro incorrigível, viveu a vida e saboreou viver. Se foi muito, muito cedo, mas Deus tem essa mania besta de levar logo os melhores para junto de si.

O velório acontecerá no Cemitério Gethsêmani (praça da Ressurreição, 1 – Morumbi), a partir das 11 horas desta segunda-feira, dia 16. O enterro acontecerá às 17 horas no mesmo cemitério.

Com informações da Prefeitura de São Paulo

Publicado em 16/03/2015